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>>>Renato Russo

Nome: Renato Manfredini Júnior.
Nascimento: 27 de março de 1960
Signo: Áries (ascendente: Peixes)
Instrumento: Voz/violão/teclados.

Renato é carioca. Passou boa parte de sua infância na Ilha do Governador. Quando criança, morou por dois anos em Nova York e viveu sua adolescencia em Brasília. Nesta época, fundou o lendário Aborto Elétrico. Após um tempo sozinho, criou a Legião Urbana juntamente com Marcelo Bonfá e mais tarde Dado Villa-Lobos. Foi professor de inglês, trabalhou como repórter e locutor de rádio. Seus passatempos são a música, video, cinema e leitura. Renato sempre foi indignado com a falta de ética, preconceitos e injustiças. Buscou durante seu trabalho o resgate de valores morais (sem ser panfletário).
Assumiu sua homossexualidade em 1990 que antes permanecia oculta em algumas letras da Legião como Daniel Na Cova Dos Leões e Soldados.
Em 1993, iniciou um tratamento para livrar-se da dependencia química e no ano seguinte, lança seu álbum solo comemorativo do levante de Stonewall The Stonewall Celebration Concert somente com canções em inglês.
Em 1995, lança o premiadíssimo Equilibrio Distante ("meu disco brega", como dizia) composto de canções italianas homenageando a colônia italiana de onde faziam parte seus bisavós que vieram ao Brasil como imigrantes.
O carisma e a fama trouxeram alguns problemas que afastaram a banda dos palcos. Em 1988, no Estádio Mané Garrincha em Brasília, houve um grande tumulto que resultou em 385 atendimentos médicos e um processo movido pelo governo do Distrito Federal. Nesta apresentação, o grupo deixou o palco após 1 hora e quinze devido à agressões por parte da platéia. O resultado foi um grande quebra-quebra no Ginásio Mané Garrincha.
No início de 1996, começou a ter sérios problemas de saúde que prejudicaram os trabalhos do 8° álbum de estúdio da Legião "A Tempestade (Ou O Livro Dos Dias)". Renato se fechou em seu apartamento após a conclusão do álbum (Junho) onde veio a falecer em outubro do mesmo ano por complicações da AIDS. A última aparição em video do Renato, foi no clip Stragni Amore lançado nos primeiros meses de 1996. Em uma de suas conversas com a mãe, disse que queria muito fazer deste álbum algo muito especial, pois não sabia se faria outro.
Em 1997, sai o álbum Ultimo Solo. Este trabalho contém canções remanecentes e inéditas dos álbuns solo anteriores. Estes très álbuns completam o registro solo de Renato Russo.
Também em meados deste mesmo ano, Felipe Lemos publicou alguns trechos do famoso caderno perdido do Renato. Aqui, algumas letras inéditas.


As preferências do Renato Russo numa entrevista ao Jornal do Brasil em 1994 , contida no livro conversações com Renato Russo.

Perfume: "Tenho uma tendência ao cheiro natural das pessoas, mas os meus preferidos são Egoist, da Chanel, e Incense."

Shampoo: "Também não tenho preferência, mas uma vez, na casa do Marco Nanini, usei um de jojoba e adorei."

Roupa: Jeans e camiseta. "Quando é uma roupa mais sofisticada, peço ajuda às minhas amigas."

Sapatos: Tênis ou bota.

Cueca: BVD. "Se não encontrar esta, qualquer uma de algodão."

Restaurante: Madame Butterfly, Viethay e Enotria.

Comida: "Tailandesa, massas ou qualquer comida bem feita. Das brasileiras, gosto de feijão, arroz e batata frita."

Comida que não gosta: Fígado. "Odeio... Também odeio comer sozinho."

Fruta: Tangerina, cereja, banana, maracujá. "E todas as berries."

Bebida: Água de coco, chás e água.

Coleção: Livros e CDs.

Esporte: Natação.

Religião: "Sou batizado pela Católica Apostólica Romana. Não sigo, mas tento. Acredito na espiritualidade das pessoas."

Hobby: "Assistir a filmes."

Ator: Todd Haynes, Gregg Araki e Collin Firth, "o meu favorito."

Atriz: Cybill Sheppard, Diane Keaton e Monica Vitti.

Mulher inteligente: Marina Colassanti e Adélia Prado. "Toda mulher é inteligente."

Homem inteligente: Betinho. "É de uma inteligência sã. E Chico e Caetano, inteligentésimos."

Motivo de orgulho: "Ser brasileiro."

Motivo de arrependimento: "Quando não aprendo com meus erros."

Ginástica: "Levantamento de controle remoto."

Mito: Beatles e Jesus Cristo.

Palavra mais bonita da língua portuguesa: "Toda vez que eu leio o Perfil do Consumidor, penso no que falaria. Toda palavra pode ser bonita, depende de quem fala e se é dita com sinceridade. Eu adoro quando a pessoa que me ama me chama pelo nome."

Palavra mais feia: "Qualquer uma que é dita por pessoas intolerantes e injustas."

Quem gostaria que compusesse uma música para você: Schubert

Homem elegante: Dado Villa-Lobos

Mulher elegante: "Minha mãe."

Homem bonito: "Meu filho."

Mulher bonita: "Todas. Isabella Rosselini, Vivian Leigh, Maria Bethânia e Zezé Motta."

Sonho de consumo: "Não tenho."

Livro de cabeceira: Tao Te King. "Explica o caminho perfeito."

Cantor: "De rock, gosto do Greg Lake e Scott Walker. Também gosto de Thomas Hampson e Dietrich Fischer-Dieskau. No Brasil, é Caetano."

Cantora: Maria Bethânia e Maria Callas.

Ópera: Parsifal e A flauta mágica. "Esta última vai fazer parte da abertura do nosso show."

Remédio: "Não posso, parei com isso. Eu estou evitando remédio. O melhor remédio hoje em dia para mim é sexo, amor e saúde."

Símbolo sexual: "Rivelino, adoro ele, e Leivinha. Feminino, eu gosto de Leila Diniz e Mônica Vitti."

Personalidade: Betinho.

Superstição: "Não tenho. Só com coisas pequenas, do tipo 'se eu acertar uma bolinha de papel dentro do copo, o telefone vai tocar.'"

Livro: Zen e a arte da manutenção das motocicletas, de Robert Pirsig, e O discurso da servidão voluntária, de Etienne de La Boetie.

Escritor: Carlos Drummond e Fernando Pessoa.

Filme: Poison, Satirycon, Saló e O mágico de Oz.


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>>>Marcelo Bonfá

Nome: Marcelo Augusto Bonfá
Nascimento: 30 de janeiro de 1965
Signo: Aquário
Instrumento: Bateria/percussão

Marcelo nasceu em Itapira, interior de São Paulo. Viveu sua adolescencia em Brasília acompanhando o ritmo das bandas. Influenciado pelo som do grupo Aborto Elétrico formou a Legião junto com Renato Russo em 1983. Seus passatempos são as artes gráficas, esportes aquáticos e a música. Bonfá fez todos os desenhos das capas dos LP's e compos a base melódica de várias canções com o "Teatro Dos Vampiros", "Vento No Litoral", "Angra Dos Reis", "Longe do Meu Lado" entre outras. Junto com Dado, participou da remasterização da coletânea "Por Enquanto" que reúne todos os álbuns do grupo remasterizados. No momento, seu grande interesse é na parte de computação gráfica e planeja ainda um álbum solo instrumental.

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>>>Dado Villa-Lobos

Nome: Eduardo Dutra Villa-Lobos
Nascimento: 29 de junho de 1965
Apelido: Dado
Instrumento: Guitarras/violão/baixo

Dado nasceu em Bruxelas-Bélgica e é sobrinho-neto do famoso maestro/compositor Heitor Villa-Lobos. Foi para Brasília em torno de 1979 e na época do Aborto Elétrico tinha sua própria banda Dado & o Reino Animal. Em 1983, assume as guitarras da Legião Urbana. Juntamente com Bonfá, compos e elaborou quase todos os arranjos do repertório da Legião. Dado fez parte da banda que acompanhou Fausto Fawcett no show Básico Instinto. Durante os anos, aprimorou sua técnica nas guitarras e tomou aulas de bandolim.
Proprietário do selo independente "Rock It", tem atuado como produtor de discos, dirigindo os trabalhos de bandas como Sex Beatles, Chelpa, Maria Bacana, e o último álbum solo de Edgard Scandurra e Dinho. Foi o responsável pela produção dos dois últimos álbuns de estúdio da Legião. Após o fim da Legião, Dado pretende remontar sua antiga banda: Dado & o Reino Animal com a participação de Marcelo Bonfá.

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>>>Renato Rocha

Nome: Renato Rocha.
Apelido: Billy (ou Negrete)
Nascimento: 27 de maio de 1961
Instrumento: Contrabaixo Elétrico.

Negrete, como seus companheiros Dado, Marcelo e Renato, viveu sua adolescencia em Brasília. Antes de entrar para a Legião, fazia parte da gangue dos Carecas. Tem como passatempos, esportes, corridas de cavalo, ciclismo e música. Segundo o próprio, tinha um gosto bem eclético, gostava de jazz, rock, "Moreira Da Silva também é ótimo". Ingressou na Legião logo depois da banda ter assinado o contrato com a EMI-ODEON em 1984.
Pouco antes do início dos trabalhos para o álbum "As Quatro Estações", Renato Rocha deixa a Legião em 1989.
Após anos, Dado encontrou Billy em uma rua do Rio de Janeiro em 1997 e foi convidado a fazer uma participação no álbum "Uma Outra Estação". Ele toca contrabaixo na faixa Riding Song.

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>>>Cássia Eller

Cássia Rejane Eller nasceu no Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1962. Foi criada entre músicos, por parte de mãe. Isso fez com que a então menina Cássia criasse intimidade com a música. O pai, militar, foi responsável por constantes mudanças de endereço. Daí vem a mistura de culturas, ritmos, estilos que a cantora Cássia mantém em sua obra.

Aos 6 anos, Cássia mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 10, mudava-se novamente. Desta vez para Santarém, no Pará. Quando tinha 12 anos, estava de volta ao Rio. Com 18, outra mudança. Foi morar em Brasília.

Nesta época, Cássia Eller já estava bem certa do que queria fazer na vida. Cantar era tudo o que importava. Na verdade, a história musical da cantora começou bem antes, quando ela tinha 14 anos e ganhou um violão de presente. No instrumento, músicas dos Beatles faziam a cabeça de Cássia.

Em Brasília fez de tudo para estar sempre nos palcos. Cantava em coral, fazia testes pra musicais, trabalhou em duas óperas como corista e, em 1981, participou de um espetáculo de Oswaldo Montenegro.

Cantou também em um grupo de forró e participou do primeiro trio-elétrico do planalto, o Massa Real, onde cantou durante dois anos. Então mais uma referência juntou-se às já adquiridas pela cantora: a música baiana. Inclusive a instrumental, que Cássia confessa não ter notado antes.

Escola nunca foi o forte de Cássia, que não terminou o segundo grau. Sua grande meta era poder cantar o tempo todo. Tentou até estudar canto para se tornar cantora de ópera. Mas a rigidez e disciplina que esse tipo de trabalho exige acabaram por afastar Cássia da música clássica.

Foi a partir de 1989 que Cássia começou seu trajeto pelo mundo do disco. Em São Paulo, ela gravou uma fita demo, apoiada pelo tio, Anderson - que, aliás, foi seu primeiro empresário. Foi ele quem levou a fita para uma audição na gravadora Polygram. Nesta fita estava gravada a música que viria a ser o primeiro sucesso na voz de Cássia, a música "Por Enquanto", de Renato Russo.

Veio então o contrato com a gravadora e o primeiro disco, lançado em 1990. Depois disso, Cássia não parou mais. Foram seis discos gravados até o momento, vários sucessos e uma personalidade inconfundível, que mistura sua timidez latente à rebeldia quase adolescente.

Cássia não gosta de pensar em metas para o futuro. Não planeja novos trabalhos nem se preocupa com conceitos. Quer estar no palco o tempo todo e produzir muitas canções. Ou seja, nada mudou. Cássia Eller, aos 36 anos, é a mesma garota que tocava Beatles aos 14. E quer ser sempre assim.

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