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Legião Urbana Pais e Filhos Estátuas e cofres/E paredes pintadas/Ninguém sabe o que aconteceu/Ela se jogou da janela do quinto andar/Nada é fácil de entender./Dorme agora/É só o vento lá fora./Quero colo/Vou fugir de casa/Posso dormir aqui com vocês?/Estou com medo/Tive um pesadelo/Só vou voltar depois das três./Meu filho vai ter nome de santo/Quero o nome mais bonito./É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã/Porque se você parar pra pensar, na verdade não há./Me diz por que é que o céu é azul/Me explica a grande fúria do mundo/São meus filhos que tomam conta de mim/Eu moro na rua, não tenho ninguém/Eu moro em qualquer lugar/Já morei em tanta casa que nem me lembro mais/Eu moro com meus pais./É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã/Porque se você parar para pensar, na verdade não há./Sou uma gota d'água/Sou um grão de areia/Você me diz que seus pais não entendem/Mas você não entende seus pais./Você culpa seus pais por tudo/E isso é um absurdo/São crianças como você./O que você vai ser quando você crescer? Será Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você Não é me dominando assim, que você vai me entender Eu posso estar sozinho, mas eu sei muito bem Onde estou Você pode até duvidar Acho que isso não é amor Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer? O o o o o o Nos perderemos entre montros, da nossa própria criação Serão noites inteiras, talvez por medo da escuridão Ficaremos acordados, imaginando alguma solução Pra que esse nosso egoísmo, não destrua nosso coração Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer? O o o o o o Brigar pra quê? Se é sem querer Quem é que vai nos proteger? Será que vamos ter que responder Pelos erros a mais Eu e você? Ainda é Cedo Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei Era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei Ela fazia muitos planos, eu só queria estar ali Sempre ao lado dela, eu não tinha onde ir Mas, egoísta que eu sou, me esqueci de ajudar A ela como ela me ajudou, e não quis me separar Ela também estava perdida E por isso se agarrava a mim também E eu me agarrava a ela, porque eu não tinha mais ninguém E eu dizia: Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo Sei que ela terminou o que eu não comecei E o que ela descobriu eu aprendi também, eu sei Ela me falou: - Você tem medo Aí eu disse: - Quem tem medo é você Falamos o que não devia nunca ser dito por ninguém Ela me disse: - Eu não sei Mais o que eu sinto por você Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê E eu dizia: Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo Eduardo e Mônica Quem um dia ira dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem ira dizer Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar: Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mônica tomava um conhaque, Noutro canto da cidade, Como eles disseram. Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo prá tentar se conhecer. Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse: "- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir." Festa estranha, com gente esquisita: "- Eu não estou legal. Não aguento mais birita." E a Mônica riu e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar E o Eduardo, meio tonto, isso pensava em ir prá casa: "- É quase duas, eu vou me ferrar." Eduardo e Mônica trocaram telefone Depois telefonaram e decidiram se encontrar. O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Mônica queria ver o filme do Godard. Se encontraram então no parque da cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo. O Eduardo achou estranho e melhor não comentar Mas a menina tinha tinta no cabelo. Eduardo e Mônica eram nada parecidos Ela era de Leão e ele tinha dezesseis. Ela fazia Medicina e falava alemão E ele ainda nas aulinhas de inglês. Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, De Van Gogh e dos Mutantes, De Caetano e de Rimbaud E o Eduardo gostava de novela E jogava futebol-de-botão com a seu avô. Ela falava coisas sobre o Planalto Central, Também magia e meditação. E o Eduardo ainda estava No esquema "escola - cinema - clube - televisão." E, mesmo com tudo diferente, Veio mesmo, de repente, Uma vontade de se ver E os dois se encontravam todo dia E a vontade crescia, Como tinha de ser. Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, Teatro e artesanato e foram viajar. A Mônica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar: Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer E decidiu trabalhar; E ela se formou no mesmo mês Em que ele passou no vestibular. E os dois comemoraram juntos E também brigaram juntos, muitas vezes depois. E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, Que nem feijão com arroz. Construíram uma casa uns dois anos atrás Mais ou menos quando os gêmeos vieram Batalharam grana e seguraram legal A barra mais pesada que tiveram. Eduardo e Mônica voltaram prá Brasília E a nossa amizade da saudade no verão. Só que nessas férias não vão viajar Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação. E quem um dia ira dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo o coração? E quem ira dizer Que não existe razão?
Quando O Sol bater na janela do teu quarto Quando o sol bater na janela do teu quarto/Lembra e vê que o caminho é um só./Por que esperar se podemos começar tudo de novo/Agora mesmo/A humanidade é desumana/Mas ainda temos chance/O sol nasce pra todos/Só não sabe quem não quer./Quando o sol bater na janela do teu quarto/Lembra e vê que o caminho é um só./Até bem pouco tempo atrás/Poderíamos mudar o mundo/Quem roubou nossa coragem?/Tudo é dor/E toda a dor vem do desejo/De não sentirmos dor./Quando o sol bater na janela do teu quarto/Lembra e vê que o caminho é um só. Que país é este Nas favelas, no Senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a Constituicão Mas todos acreditam no fuuro da nação Que país é este No Amazonas, no Araguaia, na Baixada Fluminense Mato Grosso, nas Geraes e no Nordeste tudo em paz Na morte eu descanso mas o sangue anda solto Manchando os papéis, documentos fiéis Ao descanso do patrão Que país é este Terceiro mundo se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as almas Dos nossos índios em um leilão Que país é este Vento no Litoral De tarde quero descansar, chegar até a praia e Ver se o vento ainda está forte E vai ser bom subir nas pedras Sei que faço isso pra esquecer Eu deixo a onda me acertar E o vento vai levando tudo embora Agora está tão longe Vê, a linha do horizonte me distrai: Dos nossos planos é que tenho mais saudade, Quando olhávamos juntos na mesma direção Aonde está você agora Além de aqui, dentro de mim? Agimos certo sem querer Foi só o tempo que errou Vai ser difícil sem você Porque você está comigo o tempo todo Quando vejo o mar Existe algo que diz: - A vida continua e se entregar é uma bobagem Já que você não está aqui, O que posso fazer é cuidar de mim Quero ser feliz ao menos Lembra que o plano era ficarmos bem? - Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos Sei que faço isso pra esquecer Eu deixo a onda me acertar E o vento vai levando tudo embora Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua dos homens Que falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O Amor é bom, não quer o mal Não sente inveja ou se envaidece O amor é o fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer Ainda que eu falasse a língua dos homens Que falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria É o não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente É cuidar que se ganhe em se perder É um estar-se preso por vontade É servir a quem vence o vencedor É um ter com quem nos mata lealdade Tão contrário a si é o mesmo amor Estou acordado e todos dormem Todos dormem, todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos Face-a-Face É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade Ainda que eu falasse a língua dos homens Que falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria Meninos e Meninas Quero me encontrar mas não sei onde estou vem comigo procurar algum lugar mais calmo longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita tenho quase certeza que eu não sou daqui. Acho que gosto de São Paulo e gosto de São João, gosto de São Francisco e São Sebatião e eu gosto de meninos e meninas. Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente estou cansado de bater e ninguém abrir você me deixou sentindo tanto frio não sei mais o que dizer. Te fiz comida, velei teu sono, fui teu amigo, te levei comigo e me diz pra mim o que é que ficou? Me deixa ver como viver é bom. Não é a vida como está e sim as coisas como são você não quis tentar me ajudar então a culpa é de quem? A culppa é de quem? Eu canto em português errado acho que o imperfeito não participa do passado troco as pessoas troco os pronomes. Preciso de oxigênio preciso ter amigos preciso de dinheiro preciso de carinho acho que te amava agora acho que te odeio são tudo pequenas coisas e tudo deve passar. Acho que gosto de São Paulo e gosto de São João, gosto de São Francisco e São Sebastião e eu gosto de meninos e meninas. Índios Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém embora até o que eu não tinha. Quem me dera, ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira que se cortava sempre um pano-de-chão de linho nobre e pura seda. Quem me dera, ao menos uma vez, explicar o que ninguém consegue entender: que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente. Quem me dera, ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter quase sempre se convence que não tem o bastante e fala demais por não ter nada a dizer. Quem me dera, ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante, mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente. Quem me dera, ao menos uma vez, entender como só Deus ao mesmo tempo é três e esse mesmo Deus foi morto por vocês - é só maldade então, deixar um Deus tão triste. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho. Entenda - assim pode trazer você devolta pra mim, quando eu descobri que é sempre só você que me entende do início ao fim e é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Quem me dera, ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes. Quem me dera, ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado. Quem me dera, ao menos uma vez, como a mais bela tribo, dos mais belos índios, não ser atacada por ser inocente. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho. Entenda - assim pode trazer você de volta pra mim quando eu descobri que é sempre só você que me esntende do início ao fim e é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Nos deram espelhos e vimos um mundo doente - tentei chorar e não consegui. |
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Cássia Eller Malandragem Quem sabe eu'inda sou uma garotinha Esperando o ônibus da escola, sozinha Cansada, com minhas meias três-quartos Rezando baixo pelos cantos Por ser uma menina má Quem sabe o príncipe virou um sapo Que vive dando no meu saco Quem sabe a vida é não sonhar Eu só peço a Deus um pouco de malandragem Pois sou criança e não conheço a verdade Eu sou um poeta e não aprendi a amar Eu sou um poeta e não aprendi a amar Bobeira é não viver a realidade E eu ainda tenho uma tarde inteira Eu ando nas ruas, eu troco um cheque Mudo uma planta de lugar Dirijo o meu carro Tomo o meu pileque E ainda tenho tempo pra cantar O Segundo Sol Quando o segundo sol chegar Para realinhar as órbitas dos planetas Derrubando com assombro exemplar O que os astrônomos diriam se tratar De um outro cometa Naõ digo que não me surpreendi Antes que eu visse, você disse E eu não pude acreditar Mas você pode ter certeza Que seu telefone irá tocar Em sua nova casa Que abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão Eu só queria te contar Que eu fui lá fora e vi dois sóis num dia E a vida que ardia Sem explicação Explicação, não tem explicação Explicação, sem explicação Explicação, não tem Não tem explicação Explicação, não tem Explicação, não tem Não tem |
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Partido Alto Deus é um cara gozador Adora brincadeira Pois pra me jogar no mundo Tinha o mundo inteiro Mas achou muito engraçado Me botar cabreiro Na barriga da miséria Nasci brasileiro Eu sou do Rio de Janeiro Diz que deu Diz que dá Diz que deu dará Não vou duvidar, oh, nega E se Deus não dá Como é que vai ficar, oh, nega Deus dará, Deus dará Diz que deu Diz que dá Diz que Deus dará Não vou duvidar, oh, nega E se Deus negar Eu vou me indignar e chega Deus dará, Deus dará Jesus Cristo ainda me paga Um dia ainda me explica Como é que pôs no mundo Essa pobre titica Vou correr o mundo afora Dar uma canjica Que é pra ver se alguém se alguém se embala Ao ronco da cuíca E aquele abraço pra quem fica, meu irmão Deus me deu mãos de veludo Pra fazer carícia Deus me deu muitas saudades E muita preguiça Deus me deu pernas compridas E muita malícia Pra correr atrás de bola E fugir da polícia Um dia ainda eu sou notícia Deus me fez um cara fraco Desdentado e feio Pele e osso, simplesmente Quase sem recheio Mas se alguém me desafia E bota a mãe no meio Eu dou porrada a três por quatro E nem me despenteio Por que eu já tô de saco cheio Vá morar com o diabo Ai, meu Deus, ai, meu Deus o que que há? Ai, meu Deus, ai, meu Deus o que que há? A nega lá em casa não que trabalhar Se a panela tá suja, ele não quer lavar Quer comer engordurado, não quer cozinhar Se a roupa tá lavada, não quer engomar E se o lixo tá no canto, não quer apanhar E pra varrer o barracão, eu tenho que pagar Se ela deita de um lado, não quer se virar A esteira que ela dorme, não quer enrolar Quer agora um Cadilac para passear Ela quer me ver bem mal Vá morar com o diabo que é imortal Ela quer me ver bem mal Vá morar com sete pele que é imortal Luz dos Olhos Ponho os meu olhos em você, se você está Dona dos meus olhos é você, avião no ar Dia pr'esses olhos sem te ver, é como o chão do mar Liga o rádio a pilha, a tv Só pra você escutar A nova música que eu fiz agora Lá fora a rua vazia chora Os meus olhos vidram ao te ver São dois fãs, um par Pus nos olhos vidros pra poder melhor te enxergar Luz dos olhos para anoitecer, é só você se afastar Pinta os lábios para escrever, a tua boca em mim Que a nossa música eu fiz agora Lá fora a lua irradia a glória E eu te chamo Eu te peço, vem Diga que você me quer Por que eu te quero também Faço as pazes lembrando Passo as tardes tentando lhe telefonar Cartazes te procurando, aeronaves seguem pousando Sem você desembarcar Pra eu te dar a mão nessa hora Levar as malas pro fusca lá fora E eu vou guiando Eu te espero, vem Siga aonde vão meus pés Porque eu te sigo também Eu te amo, eu te peço, vem Diga que você me quer Porq ue eu te quero também
Top Top Eu vou sabotar Você vai se azarar Por que o que eu não ganho, eu leso Ninguém vai me gozar, não, jamais Eu vou sabotar Vou casar com ele Vou trepar na escada Pra pintar seu nome no céu Sabotagem Sabotagem Sabotagem Eu quero que você se top, top, top Ninguém vai dizer Que eu deixei barato Vou me ligar em outra Te dizer bye, bye Até nunca, "Jamé" Nós Eu, sei que me disseram por aí E foi pessoa séria quem falou Você tava mais querendo era me ver passar (me ouvir cantar) por aí Eu, sei que você disse por aí Que não tava muito bem, seu novo amor Você tava mais querendo Era me ver passar por aí Pois é, esse samba é pra você, oh, meu amor Esse samba é pra você Que me fez sorrir Que me fez chorar Que me fez sonhar Que me fez feliz Que me fez amar Pois é, esse samba é pra você, Oh, meu amor Esse samba é pra você Pra você sorrir Pra você chorar Pra você sonhar Pra você feliz Pra você amar
PATO FU
Imperfeito Eu sei que meu amor É imperfeito Mas se ele deixar, vou lhe mostrar o quanto também Tenho defeito Não é pra me gabar Mas rio do que faço Eu devia chorar Eu sei o mal que fiz Já está feito Mas lhe pedir perdão, por ser assim E o coração que Tenho no peito Não quer acreditar Já nem estou mais aqui Nem em qualquer lugar ./.Lá vai se embora o meu mundo e sem mim... O que há de errado em ser tão errado assim? Já vou saindo, não precisa empurrar... Pois meu maior defeito é insistir Que ele é perfeito, Que é pura crueldade pedir pra ele mudar./. Nem luz, nem espelho Nem olhos pra enxergar Acho que sou alguém Que nuunca vai mudar (Refrão) Canção pra você viver mais Nunca pensei um dia chegar Te ouvir dizer: não é por mal Mas vou te fazer chorar Hoje vou te fazer chorar Não tenho muito tempo Tenho medo de ser um só Tenho medo de ser dó um Alguém pra se lembrar Alguém pra se lembrar Alguém pra se lembrar Faz um tempo eu quis Fazer uma canção pra você viver mais Faz um tempo eu quis Fazer uma canção pra você viver mais Deixei que tudo desaparecesse E perto do fim Não pude mais encontrar O amor ainda estava lá O amor ainda estava lá ./.Faz um tempo eu quis Fazer uma canção pra você viver mais./. (4x)
Antes que seja tarde
Olha não sou daqui diga onde estou não há tempo não há nada que me façe ser quem sou mas sem parar pra pensar cinco estradas cinco pistas pra me achar Nunca sei o que se passa com as manias do lugar porque sempre parto antes e comece a gostar de ser igual qualquer um me sentir mais uma peça no final cometendo um erro bobo desse mal
./.Na verdade continuo sobre a mesma condição distraindo a verdade e enganado o coração./.
Pelas minhas trilhas você perde a direção não há placas nem pessoas informando aonde vão penso outra vez e estou sem meus amigos e retorno à porta aberta dos perigos
(Refrão)
Perdendo os dentes
Pouco adiantou acender cigarro falar palavrão perder a razão eu quis ser eu mesmo eu quis ser alguém mas sou como os outros que não são ninguém Acho que eu fico mesmo diferente quando falo tudo o que penso realmente mostro a todo mundo que eu não sei quem sou e uso as palavras de um perdedor
./.As brigas que ganhei, nenhum troféu, como lembrança pra casa eu levei. As brigas que perdi, estas sim, eu nunca esqueci, eu nunca esqueci./.
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